Escrito por: Matheus Paiva|Revisor: Dr. Rodrigo Gibin Antes de falar sobre a toxicidade gerada por substâncias ergogênicas no esporte é preciso entender o que são Agentes Ergogênicos. A Medicina Esportiva conceitua o termo “Agente Ergogênico” como todo e qualquer mecanismo, efeito fisiológico, nutricional ou farmacológico que seja capaz de melhorar a performance nas atividades físicas esportivas, ou mesmo ocupacionais. Dessa maneira, podemos subdividir os agentes ergogênicos em três grupos: Os fisiológicos, os nutricionais e os farmacológicos. Os agentes fisiológicos incluem todo mecanismo e adaptação fisiológicos que são capazes de melhorar o desempenho físico de um atleta. O próprio treinamento pode ser encarado como um meio fisiológico para melhoria de performance. Já os agentes ergogênicos nutricionais se caracterizam pela aplicação de estratégias e consumo de nutrientes com grau de eficiência extremamente variável. Desses, o representante que sabidamente tem efeito ergogênico amplamente estabelecido na literatura é a creatina. Os chamados agentes ergogênicos farmacológicos constituem-se, sem dúvida, no maior problema para a saúde, a ética e a própria legislação esportiva. E é sobre eles, e seus potenciais efeitos deletérios no sistema cardiovascular, que iremos discutir. O uso de substâncias e medicações com potenciais efeitos cardiovasculares, entre os praticantes de atividade física e esportistas, tem aumentado…...