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Seguro de Vida ou Previdência Privada? O que é melhor para o futuro?

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No momento em que temos condições de nos planejar financeiramente, com o olhar voltado para a proteção do presente e garantia de futuro, é comum nos depararmos com a questão: Previdência Privada ou Seguro de Vida, o que devo fazer afinal? Por isso, buscaremos esclarecer as finalidades e propósitos de cada modalidade, e mostrar como optar por uma delas está diretamente relacionado ao seu objetivo pessoal a longo prazo. Devemos ter consciência que ambos os produtos requerem uma atenção tempestiva, pois é questão de um futuro, não podemos ter surpresas desagradáveis.

Os Seguros de Vida podem ser soluções ideais para aqueles que buscam proteção para o segurado ou sua família contra imprevistos, como acidentes ou doenças que geram incapacidade temporária ou definitiva de trabalhar, desemprego, ou até mesmo a morte. Na hora de orçar um Seguro, o valor pode variar de acordo com alguns fatores determinantes, como: tipos e coberturas abrangidas na apólice, idade, condição de saúde, histórico familiar, número de dependentes, capacidade financeira, hábitos, hobbies, etc. É importante lembrar que o propósito dos Seguros não é apenas garantir proteção em casos extremos, como de morte, mas também para servir de auxílio frente a imprevistos que impactem os rendimentos.

Listamos, a seguir, algumas coberturas que os planos de seguros podem oferecer, juntas ou separadamente: 

1. Morte (natural ou acidental); 
2. Morte acidental; 
3. Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (com majoração de membros para profissionais da saúde);
4. Invalidez Funcional Permanente Total por Doença; 
5. Diárias por Incapacidade Temporária;
6. Diárias por Internação Hospitalar;
7. Reembolso das despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas em caso de acidente pessoal;
8. Cirurgias;
9. Diagnóstico de Doenças Graves;
10. Cobertura para segurados dependentes (cônjuges, companheiros, filhos).

Já planos de Previdência Privada, apesar de também garantir uma proteção para o futuro do participante, são investimentos. Funcionam como uma espécie de fundo, onde mensalmente é investido um volume financeiro, que passa a ser gerido em busca de rentabilidade e de acordo com a escolha do seu perfil, mais conservador (renda fixa), moderado ou arrojado (renda variável). Seu objetivo é gerar, num futuro, a garantia de uma renda, que pode ser resgatada mensalmente, como uma aposentadoria, ou sacada em um único montante – a depender do que foi contratado.

Existem, principalmente, dois tipos de Previdência Privada e o que essencialmente os diferenciam é a tributação. São eles: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), indicado a quem declara Imposto de Renda (IR) com dependentes e gastos com saúde e educação, por permitir dedução sobre a renda bruta; e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que não permite dedução, mas registra incidência de Imposto de Renda somente de acordo com a rentabilidade obtida ao final do plano. Algumas Previdências Privadas podem oferecer serviços adicionais em suas coberturas e assemelham-se com Seguros de Vida, por exemplo, ao garantir pensão a filhos e cônjuges por prazo determinado. São os chamados Riscos de Previdência Complementar e que além de trazer proteção, também são despesas dedutíveis na Declaração de Imposto de Renda.

Desta forma, compreende-se que apesar de diferentes, Seguros de Vida e planos de Previdência Privada são complementares e devem ser escolhidos com muita atenção aos contratos, propostas e regulamentos, de acordo com o objetivo pessoal de quem busca uma solução futura de apoio financeiro para si mesmo ou sua família.

Fontes:

Texto completo: http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e-produtos/seguros/seguro-de-pessoas#2_-_planos_com_cobertura_por_sobreviv_ncia
Principais normas de Seguros de Pessoas
– Coberturas de Risco: Resolução CNSP nº 117/2004Circular SUSEP nº 302/2005 e Circular SUSEP nº 317/2006
– Cobertura por Sobrevivência: Resolução CNSP nº 348/2017 e Circular SUSEP nº 564/2017

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