Escrito por Felipe Nelson Mendonça | Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A doença inflamatória intestinal exige ao longo de seu acompanhamento, alvos terapêuticos de remissão da doença. Para cumprir esses alvos, os exames endoscópicos são de grande valia para analisar a remissão macroscópica da doença. A nível molecular, os biomarcadores também são ferramentas úteis no seguimento desses pacientes, e devem ser utilizados como alvos para o tratamento e acompanhamento. A doença inflamatória intestinal (DII) caracteriza-se por seu caráter inflamatório crônico. Seu diagnóstico é feito com base em um perfil epidemiológico, características clínicas como dor abdominal, diarreia/constipação, fezes sanguinolentas, hiporexia, emagrecimento, exames laboratoriais e principalmente pelo exame endoscópico. [2] Indivíduos já com o diagnóstico da doença necessitam de exames rotineiros para avaliação da eficácia do tratamento imposto, do grau de atividade da doença e de uma possível remissão. [2] A colonoscopia é o exame mais utilizado para esse seguimento. Este, porém, é um exame de custo elevado, que requer preparo intestinal para sua realização, além de causar incômodo, constrangimento e dor em pacientes que necessitem realizá-lo rotineiramente. [1] Por este motivo, tornou-se necessária a busca e aprimoramento do acompanhamento da DII através de biomarcadores não invasivos. O objetivo seria auxiliar…...