Erro de medicação e falha no diagnóstico estão entre os principais tipos de erro médico que impactam diretamente na carreira do profissional.
Até o ano de 2017, por exemplo, foram mais de 25 mil processos sobre o tema, segundo o CNJ – Conselho Nacional de Justiça.
Esse número é tão assustador para o paciente quanto para o médico, afinal, ninguém quer cometer algum tipo de erro na execução do serviço.
Pelo menos, não os médicos, que têm real compromisso com a saúde do povo e com a própria reputação no progresso da carreira médica.
Pensando nisso, separamos aqui os erros médicos mais comuns no Brasil e como evitá-los para desempenhar um papel responsável e sem ilegalidades.
Acompanhe!
Os erros médicos mais comuns podem ocorrer em qualquer ambiente, seja em hospitais, clínicas, consultórios, ou mesmo em casa, sob orientação médica.
A seguir, vamos descobrir os principais tipos de erro médico e suas consequências na carreira do profissional:
Quando há equívoco no diagnóstico, é impossível o médico direcionar o paciente para um tratamento adequado. Como resultado, o paciente toma remédios para outra enfermidade que não existe.
Além de retardar o tratamento correto, o paciente pode vir a óbito pelo erro médico, e o profissional poderá receber sanções, bem como a instituição onde foi feito o diagnóstico.
O diagnóstico pode estar correto, mas a medicação pode estar errada. Esse é um tipo de erro médico caracterizado como imprudente ou negligente.
Isto é, o médico tem conhecimento que tais medicações são comprovadamente ineficazes para certos tipos de doença, mas ainda assim, prescreve.
Também é o caso de um profissional que, por desatenção, prescreve um medicamento errado, o que também atrasa o tratamento e pode resultar em consequências graves.
Um dos tipos de erro médico mais comum é na hora da anestesia. Seja por excesso – que pode prejudicar a saúde do paciente – ou por erro na aplicação que pode trazer sérias consequências à vida humana.
Para evitar isso, o anestesista deve permanecer ao lado do paciente após a anestesia para garantir assistência em caso de reações adversas, pois assim será mais rápido promover o socorro imediato.
Mesmo após o diagnóstico, nem todo paciente consegue o tratamento rápido para o seu problema de saúde. Questões financeiras podem inviabilizar o processo, mas, muitas vezes, trata-se de um erro médico comum.
O diagnóstico pode atrasar ou o resultado dos exames complementares podem não sair em tempo hábil, impedindo que um tratamento seja feito o mais rápido possível.
A anestesia não é o único procedimento que deve receber monitoramento, mas todo o serviço médico também. Uma cirurgia, ainda que seja simples, deve ter acompanhamento para evitar possíveis reações adversas.
Por isso, internações curtas podem não ser apropriadas em alguns casos, já que o paciente estará em casa, longe do olhar de um profissional. Portanto, isso pode incorrer em mais um tipo de erro médico.
Um dos tipos de erro médico mais comuns é uma internação longa – mais do que o necessário – ou o não acompanhamento do paciente para evitar problemas.
Afinal, sabe-se que internações longas sem acompanhamento adequado levam a altas taxas de infecção hospitalar, uma das causas de morte no país.
Por isso, é importante analisar cada paciente e conferir seu estado de saúde para ele não fazer parte dessa estatística.
Esquecer material cirúrgico no corpo do paciente ou cometer falhas na aplicação de enxertos e implantes, também estão na lista de tipos de erro médico.
Esse é um exemplo de negligência com a saúde das pessoas, seja por desatenção ou por desgaste emocional e físico, em casos de cirurgias longas.
Segundo o Código de Ética do Conselho Regional de Medicina (CFM), existem três categorias de erro médico nas quais se encaixam os tipos de erro que mencionamos nesse artigo:
Segundo a lei do Código Civil Brasileiro, os tipos de erro médico são passíveis de indenização e, em alguns casos, até prisão.
Nesse sentido, os profissionais acusados recebem punições, desde o pagamento das indenizações, suspensão temporária do exercício da função, até a cassação do registro médico.
Entre as indenizações mais comuns estão o dano material, dano moral e o dano estético.
O dano material é quando há prejuízos materiais para corrigir o erro médico, ou até para conviver com a lesão. Nos casos de pessoas que não podem voltar a trabalhar e, por isso, perdem sua renda, a indenização será por dano material.
Em caso de dano moral, o paciente tem que conviver com uma marca pós-procedimento errado, incapacitação ou morte. É possível, por exemplo, ter que pagar por dano material e moral em caso de a incapacitação impedir as funções laborais do paciente e, em consequência disso, a obtenção de sua renda.
Já o dano estético é decorrente de um procedimento (uma cirurgia plástica ou implante de silicone, por exemplo) que resulta em danos permanentes, como queimaduras.
Existem algumas formas de evitar os tipos de erro médico:
Com essas dicas e conhecimento sobre os tipos de erro médico, você não tem com o que se preocupar.
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