Escrito por Dr. Rodrigo Gibin O Beach Tennis teve grande e rápida expansão no Brasil e no Mundo, mas apesar deste crescente interesse, a literatura médica ainda não apresenta estudos epidemiológicos ou biomecânicos robustos que embasem condutas clínicas especificas. Isso ainda nos leva a utilização estudos de outros Esportes com Raquete para nortear estratégias preventivas e recuperação nestes esportistas, ainda que não reflitam diretamente realidade e a especificidade do Beach Tennis. O Beach Tennis, como outras atividades esportivas, tem inúmeros benefícios à saúde bem documentados, porém a depender do nível técnico do jogador, do volume e da periodização de treino e da capacidade/demanda do esportista em questão, existe real possibilidade de lesão. Ao analisar 206 praticantes da modalidade, Berardi e col (1) observaram os seguintes locais preferenciais de lesão: - Membros Superiores: 48,3% - Membros Inferiores: 43,3% - Cabeça e Tronco: 8,4% Em relação as articulações, as áreas mais lesionadas foram: - Ombro - Cotovelo - Coxo-femoral - Tornozelo / Pé As Lesões mais prevalentes nos Membros Superiores são as Crônicas (Tendinopatias) e nos Membros Inferiores são as Agudas, como Entorse de Tornozelo, Lesão Muscular e Lesões Ligamentares do Joelho. É fundamental aos profissionais de saúde que se dediquem ao cuidado…...