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Dengue em 2022: novo surto epidêmico alerta comunidade científica

Escritor: Arthur Tonani Pereira Cançado RibeiroRevisor: Dr. Alexandre Barbosa Naime

O controle do Aedes aegypti o principal mosquito vetor do vírus da dengue, sempre se mostrou como um desafio dentro do cenário da saúde pública brasileira. Sua erradicação vem sendo almejada desde 1904, sendo quase alcançada durante a década de 60 e 70, mas com posterior ressurgimento do artrópode a partir dos anos 80 (1). 

Atualmente o Brasil conta com os quatro sorotipos do vírus da dengue em seu território nacional. (1)

A partir dos anos 2000, após predomínio do DENV3 na década de 90, houve a reintrodução do DENV2 no país, o que acarretou uma migração epidemiológica de aumento de casos em crianças ainda não expostas a esse sorotipo. Assim sendo, quadros clínicos mais graves ocorreram com maior frequência e houve, consequentemente, um aumento substancial na mortalidade da doença no Brasil (1, 2).

O quadro epidemiológico brasileiro atual demonstra uma vulnerabilidade para a ocorrência de epidemias no país, assim como um aumento na taxa de casos graves (2). 

Após essa breve introdução, vamos destrinchar...

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