Notícia

Tratamento com testosterona e risco de fraturas em homens com Hipogonadismo


O hipogonadismo masculino está associado a redução da densidade mineral óssea e aumento do risco de fraturas. Embora a terapia com testosterona seja amplamente utilizada para melhorar a massa óssea e a força muscular, sua eficácia na prevenção de fraturas ainda não foi completamente estabelecida. O estudo TRAVERSE, publicado no New England Journal of Medicine, avaliou o impacto do tratamento com testosterona no risco de fraturas clínicas em homens de meia-idade e idosos com hipogonadismo. Metodologia do estudo Desenho: Subestudo de um ensaio clínico fase 4, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com análise de tempo até o evento. População: 5204 homens, 45 a 80 anos, com: Testosterona plasmática <300 ng/dL (10,4 nmol/L) em duas amostras matinais. Hipogonadismo sintomático. Doença cardiovascular prévia ou risco aumentado. Intervenções: Grupo 1: Testosterona transdérmica 1,62% (dose ajustada para manter níveis de 350-750 ng/dL). Grupo 2: Placebo transdérmico. Duração: Mediana de 3,19 anos de seguimento. Desfecho primário: Incidência de fratura clínica (coluna vertebral ou fraturas não vertebrais confirmadas por imagem). Desfechos secundários: Fraturas osteoporóticas (quadril, úmero, punho e coluna). Sobrevida livre de fraturas. Resultados principais Taxa de fraturas clínicas: Testosterona: 3,50% (91 de 2601 participantes). Placebo: 2,46% (64 de 2603 participantes). Risco relativo aumentado de fratura…...

Próximo Artigo

Transplante renal com doadores HIV+ é seguro em receptores com HIV, mostra maior estudo já realizado