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Flebotomia hipovolêmica reduz necessidade de transfusões em pacientes de alto risco submetidos à ressecção hepática


A perda sanguínea e a necessidade de transfusões de hemácias são complicações frequentes em cirurgias hepáticas. Estudos observacionais sugerem que a flebotomia hipovolêmica, técnica que consiste na remoção controlada de sangue antes da transecção hepática, pode reduzir a necessidade de transfusões. O estudo PRICE-2, um ensaio clínico randomizado, multicêntrico e controlado, avaliou a eficácia dessa estratégia em pacientes submetidos à ressecção hepática com alto risco de sangramento. Métodos O ensaio PRICE-2 foi conduzido em quatro hospitais acadêmicos do Canadá e incluiu 486 pacientes randomizados para dois grupos: flebotomia hipovolêmica (n = 245) e tratamento usual (n = 241). A flebotomia envolveu a retirada de 7–10 mL/kg de sangue total, sem reposição de volume, antes da transecção hepática. O desfecho primário foi a necessidade de transfusões de hemácias perioperatórias em até 30 dias após a cirurgia. Os participantes foram randomizados de forma centralizada e estratificados por hospital, com alocação mascarada para cirurgiões e avaliadores. Resultados Após exclusão de pacientes que não realizaram a cirurgia, 223 indivíduos permaneceram em cada grupo para análise primária. A flebotomia hipovolêmica reduziu significativamente a necessidade de transfusões perioperatórias: Grupo flebotomia hipovolêmica: 17 (8%) pacientes receberam transfusão. Grupo controle: 36 (16%) pacientes receberam transfusão. A diferença absoluta…...

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