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Empagliflozina mantém efeitos renais protetores mesmo após o fim do tratamento


A empagliflozina, um inibidor do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2), demonstrou benefícios cardiorrenais significativos em pacientes com doença renal crônica (DRC). O estudo EMPA-KIDNEY, publicado no New England Journal of Medicine, avaliou a evolução dos efeitos da empagliflozina após a descontinuação do tratamento, acompanhando pacientes por até quatro anos. Metodologia do estudo Desenho: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, seguido de um período de observação pós-estudo. População: 6609 pacientes com DRC e risco de progressão, definidos por: Taxa de filtração glomerular estimada (TFGe): Entre 20 e <45 mL/min/1,73 m², independente da albuminúria. Entre 45 e <90 mL/min/1,73 m², com razão albumina/creatinina ≥200 mg/g. Intervenções: Grupo 1: Empagliflozina 10 mg/dia. Grupo 2: Placebo. Duração: Fase ativa: Mediana de 2 anos de tratamento. Fase pós-estudo: 2 anos adicionais de seguimento, sem administração controlada do fármaco (uso aberto a critério médico). Desfecho primário: Progressão da doença renal ou morte cardiovascular. Resultados principais Adesão ao uso de inibidores de SGLT2 na fase pós-estudo: Empagliflozina: 43%. Placebo: 40%. Eventos do desfecho primário (fase ativa + pós-estudo): Empagliflozina: 26,2% dos pacientes (865 de 3304). Placebo: 30,3% dos pacientes (1001 de 3305). Redução do risco: 21% (HR: 0,79; IC 95%: 0,72–0,87). Eventos do desfecho primário apenas…...

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