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Wearables, tecnologias vestíveis que devem estar no seu radar

Smartwatches, pulseiras fitness, monitores de pressão arterial. Você já parou para pensar sobre o impacto dos wearables na saúde?

Wearables são tecnologias vestíveis que trazem um grande avanço para a medicina tradicional e moderna. Em outras palavras, elas são dispositivos que podem ser acoplados nas roupas e acessórios, como relógios e pulseiras, para o monitoramento remoto de pacientes.

Os wearables já viraram tendência e podem ajudar na relação médico-paciente, indo além do monitoramento de aspectos de saúde.

O que são e como funcionam os wearables?

Wearables (tecnologias vestíveis, na tradução literal) são dispositivos eletrônicos em forma de relógios, pulseiras e roupas, com uma função em comum: monitorar o paciente.

Ainda que pareça coisa de ficção científica, os wearables já fazem parte da rotina dos profissionais de saúde, que visam otimizar os serviços e melhorar o atendimento médico.

Esses dispositivos eletrônicos são capazes de monitorar a saúde do paciente para que ele mesmo possa ter certo controle sobre sua condição. Além disso, os dados obtidos podem ser enviados ao médico para ele poder acompanhar as medições de forma remota e fazer a interpretação correta.

Nesse sentido, o dispositivo wearable é uma alternativa para aqueles pacientes que precisam de atendimento, mas não podem ir até a clínica por causa de problemas de locomoção e idade avançada.

Desse modo, essa tecnologia vestível consegue evitar a exposição desnecessária do paciente ao ambiente hospitalar, ainda mais em época de pandemia.

Se você também precisa dessa tecnologia vestível para melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, conheça a seguir alguns wearables e como eles impactam na saúde dos pacientes.

Exemplos de wearables na medicina

1. Smartwatch

Smartwatches são os wearables mais famosos e versáteis da atualidade. Além de atender e receber chamadas, o relógio inteligente deixou de ser apenas um contador de passos para se tornar essencial na medicina moderna.

Quem pratica exercícios, tem problemas de coração ou de sono, por exemplo, pode contar com essa ferramenta clinicamente viável. Um smartwatch consegue monitorar os batimentos cardíacos, rastrear exercícios de forma automática e ainda ser bastante útil para quem faz corridas.

Essa tecnologia é uma aliada à medicina moderna e que vem ganhando força desde o início da pandemia da COVID-19.

2. Pulseira fitness

Uma das tecnologias vestíveis que vem se destacando tanto na medicina quanto no mercado esportivo é a pulseira fitness.

Apesar de parecer uma ferramenta apenas para quem deseja manter a forma, a pulseira fitness tem funções importantes para quem pratica exercícios por recomendação médica.

É semelhante aos smartwatches, porque monitora a frequência cardíaca durante as atividades físicas dos usuários, mas também possui outras funcionalidades.

A pulseira fitness fornece informações sincronizadas com aplicativos do celular, garantindo boas recomendações de saúde e bem-estar. Além de oferecer um contador de passos, esse wearable também tem marcador de distância percorrida, previsão de perda de calorias e, em alguns modelos, até um cronômetro de relaxamento.

3. Roupa inteligente

Outro na lista de wearables é a roupa inteligente, cujas funções são as mesmas da pulseira fitness: ler e monitorar as funções vitais.

A diferença é que essa tecnologia vestível também é útil em outras situações, como para ajudar ciclistas que pedalam durante a noite graças a uma jaqueta com leds.

4. Smart Glass

O Smart Glass é um óculos inteligente que se conecta à internet e que pode, futuramente, substituir os smartphones.

Mas, muito além de uma opção para usar a internet diretamente nas lentes, os Smart Glasses também são úteis na área da saúde.

Ao acioná-los, eles fazem um raio-X do paciente e obtêm dados em tempo real de sua condição. Isso é um grande avanço na medicina em qualquer especialidade, mas, principalmente, em casos de cirurgias cerebrais.

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5. Monitor de pressão arterial

O avanço da tecnologia permitiu que as ferramentas vestíveis não ficassem apenas no monitoramento cardíaco e de estresse. Como a medicina está em constante evolução – e revolução –, outro dispositivo ganhou o mercado: o HeartGuide, o primeiro monitor vestível de pressão arterial.

Lançado em 2019 pela Omron Healthcare, o HeartGuide analisa não só a média diária da pressão arterial, como também as calorias queimadas durante as atividades físicas.

6. Monitor de ECG

O que antes só era possível nas clínicas, agora o próprio paciente pode fazer em casa. É o caso dos monitores vestíveis de ECG (eletrocardiograma).

Monitorar o ritmo e a frequência cardíaca, incluindo pressão arterial, de forma remota e rápida, se tornou um meio mais fácil de evitar problemas de saúde mais graves. O monitor de ECG detecta taquicardia, fibrilação atrial e bradicardia, tudo em menos de um minuto.

Vantagens e desvantagens do uso dos wearables na saúde

Não restam dúvidas de que a principal vantagem de usar uma tecnologia vestível é o controle da saúde do paciente, permitindo ações preventivas que visam o tratamento clínico sem sair de casa.

No entanto, nem tudo são flores quando se fala em Internet das Coisas (IoT). Um wearable tanto pode ser útil, como pode atrapalhar a vida do paciente.

Isso porque esses dispositivos eletrônicos nem sempre são precisos. Por isso, os pacientes devem ser encorajados a não dependerem tanto da tecnologia vestível, porque os dados podem enganar.

Por exemplo, os dados de um smartwatch podem indicar uma frequência cardíaca acima do normal, mas o paciente pode desenvolver ansiedade por interpretar esses dados como algo negativo.

Do mesmo modo, uma pulseira fitness pode trazer dados positivos sobre perda de calorias, mas que não condizem com a realidade.

Então, será mesmo que os wearables devem estar no seu radar?

A resposta é sim.

As tecnologias vestíveis, assim como qualquer tecnologia, estão sujeitas a falhas, mas desde já os wearables mostram seu potencial na medicina.

Seja para medir os batimentos cardíacos, a pressão arterial ou a glicose em diabéticos, os wearables são dispositivos do futuro. E o futuro é agora.

Tudo o que precisamos é que as ferramentas sejam cada vez mais aprimoradas e, os profissionais da saúde, mais bem preparados para orientar os pacientes sobre a importância de manter consultas regulares independentemente do uso de dispositivos como esses.

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