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Variantes de Preocupação do SARS-CoV-2


Escritora Karen Ingrid TascaRevisor Dr. Alexandre Naime Barbosa Desde que a Covid-19 foi declarada uma pandemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, mutações adaptativas no genoma do SARS-CoV-2 são frequentes e apresentam o potencial de alterar a patogenicidade viral, sendo que uma única troca de aminoácidos pode permitir que o vírus escape do sistema imunológico e se beneficie.1 Como reflexo da alta transmissibilidade e do acúmulo dessas mutações no genoma viral, originam-se variantes de resistência, o que consequentemente, interfere no progresso do desenvolvimento das vacinas contra o vírus.  O surgimento de múltiplas variantes com características diferentes em comparação às suas cepas ancestrais acarreta em mudança frequente do cenário pandêmico, como observado na atualidade. A evolução genética do SARS-CoV-2 foi mínima durante a fase inicial da pandemia, configurada pela existência de uma variante globalmente dominante, chamada D614G, sendo que esta era uma mutação específica na proteína spike do vírus e que foi associada a maior transmissibilidade, mas sem aumento da gravidade da doença.1 No fim de 2020, com surgimento de variantes que representavam maior risco para a saúde pública global e necessidade de maior monitoramento e pesquisas, a OMS instituiu o termo “variantes de…...

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