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Treinamento de força e redução da mortalidade: Há evidências?


Escrito por Artur Junio Togneri Ferron| Revisado por Dr. Rodrigo Gibin A inatividade física tem se apresentado como um dos maiores problemas de saúde pública mundial, neste cenário, diversas diretrizes de atividade física nacionais e internacionais recomendam a prática regular de exercícios físicos no combate a diferentes doenças e para conquista e/ou manutenção da saúde, dentro deste contexto, estão os exercícios de fortalecimento muscular(1–5). O treinamento resistido, ou treinamento de força tem como objetivo principal o aumento da massa magra, portanto, este possuindo como foco a otimização das respostas de aumento e/ou manutenção do níveis de força e como consequência, adaptações morfológicas da musculatura esquelética denominadas hipertrofia(6). Sendo assim, as diretrizes publicadas recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que os adultos realizem fortalecimento muscular pelo menos 2 dias/semana(4). No entanto, essas recomendações concentram-se principalmente nos benefícios para a saúde musculoesquelética consequentes das atividades de fortalecimento muscular(8-10). A adesão e o engajamento regular em um programa de fortalecimento muscular (treinamento de resistência) aumentam e/ou preservam a força muscular esquelética(3) que por sua vez, tem demonstrado estar inversamente associada à mortalidade, risco de doenças não transmissíveis (DCNTs), doenças cardiovasculares (DCV) e câncer(6,7).  Portanto, um programa de treinamento resistido apresenta capacidade terapêutica coadjuvante na redução…...

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