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Tratamento simplificado da hepatite C crônica: É factível?


Escritora Luiza BaroniRevisora Dra. Rosamar E. F. Rezende Atualmente, estima-se que 71 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da Hepatite C (HCV) no mundo. Durante muito tempo, o tratamento da hepatite C foi baseado no uso de interferon ou interferon peguilado associado à ribavirina, e posteriormente acrescido da primeira geração de inibidores de proteases (telaprevir e boceprevir). No entanto, esses tratamentos apresentavam baixos índices de cura virológica, prolongado tempo de terapia, administração concomitante de medicamento injetável, bem como várias contraindicações e muitos eventos adversos, prejudicando a qualidade de vida dos pacientes e frustrando os profissionais da saúde dedicados à assistência dos portadores de hepatite C.  A partir de 2013, com o surgimento dos antivirias de ação direta (DAAs), esquemas terapêuticos livres de interferon, houve uma revolução no tratamento da hepatite C. A nova terapia é bem tolerada, de curta duração (8 a 12 semanas, podendo ser de 24 semanas para cirrose descompensada), posologia oral, pangenotípica e altas taxas de  resposta virológica sustentada (RVS), acima de 95% e se tornou o tratamento padrão para a hepatite C.  Recentemente, foi realizado um estudo internacional denominado SMART-C. Esse estudo ocorreu durante dois anos, sendo realizado em trinta e três centros médicos, com pacientes…...

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