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Rifaximina: Quais as evidências para tratamento da encefalopatia hepática?


Escrito por Luana Santiago| Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A encefalopatia hepática (EH) é uma disfunção cerebral metabólica causada pela insuficiência hepática e/ou shunt portossistêmico que leva a um espectro de anormalidades neuropsiquiátricas. A prevalência de EH na cirrose descompensada varia de 16 a 21%, estima-se que após 5 anos do diagnóstico de cirrose o risco de desenvolver EH é de 25%.  Após o primeiro episódio de EH, cerca de 46% dos pacientes apresentam recorrência do quadro em até um ano. A EH deve ser compreendida com um indicador de mau prognóstico independente do grau da falência hepática, tendo em vista que cirróticos com EH alcançam o dobro da mortalidade em relação a cirróticos que não desenvolveram EH.  A gênese da EH é em parte explicada pelo ciclo alterado da amônia no paciente hepatopata. O fígado é o responsável pela metabolização da amônia, que é transformada em uréia e excretada pelos rins. Com o prejuízo desta metabolização no cirrótico, a amônia está aumentada na circulação, levando a disfunções de permeabilidade da barreira hematoencefálica, que torna permissível a passagem de substâncias que normalmente não entrariam no encéfalo tais como a própria amônia, o lactato, o manganês, as citocinas e os sais biliares.…...

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