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Reposição de albumina na cirrose descompensada: Novas perspectivas


Escrito por Juarez Vasconcelos| Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A cirrose hepática é uma importante causa de incapacidade e mortalidade em todo o mundo. Consiste numa inflamação prolongada e persistente do fígado, desencadeando fibrose; como resposta, pode haver a proliferação dos hepatócitos remanescentes, alterando ainda mais a estrutura hepática, promovendo a formação de nódulos de regeneração5. Quando a arquitetura hepática é gravemente alterada ocorre hipertensão portal e, por conseguinte, manifestações características como ascite, sangramento digestivo por ruptura de varizes esofágicas, encefalopatia hepática, síndrome hepatorrenal (SHR) e distúrbios de coagulação3. O período que precede tais complicações, em que os pacientes são geralmente assintomáticos, é denominado cirrose hepática compensada; o período que sucede as complicações, por sua vez, é denominado de cirrose hepática descompensada3. As complicações, após sua primeira aparição, se repetem com frequência crescente e a maioria dos pacientes falece durante um período médio de cerca de dois anos, a menos que o transplante de fígado seja realizado3. É importante ressaltar também, o risco aumentado de carcinoma hepatocelular em pacientes cirróticos3. A hipertensão portal favorece a translocação bacteriana, o que por sua vez promove a liberação de vasodilatadores (como óxido nítrico), e consequentemente vasodilatação arterial esplâncnica e hipovolemia efetiva, ativando…...

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