Escritor: Arthur Tonani Pereira Cançado RibeiroRevisor: Dr. Alexandre Barbosa Naime Em análise epidemiológica desde o início da pandemia da covid-19 no Brasil, foram notificadas cerca de 34 mil internações hospitalares pela doença em pacientes menores que 19 anos de idade, sendo confirmadas 2500 mortes por conta de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) secundária à infecção pelo SARS-COV-2 (1). No Brasil, vale a pena ressaltar que a mortalidade pediátrica por SRAG alcançou o patamar de cerca de 45 mortes por milhão de habitantes, enquanto estudos realizados nos EUA e no Reino Unido revelaram uma taxa quatro vezes menor (1). Além de formas graves relacionadas diretamente à covid 19 foram confirmados 1418 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) (1,2) Essa condição clínica é marcada por amplo acometimento cardiovascular (vasculites, aneurismas coronarianos, pericardites e miocardites), gastrointestinal (diarreia, vômitos ou dor abdominal) e hematológicos na forma de coagulopatias graves (2). A maior taxa de mortalidade decorrente dessa síndrome foi em crianças entre 1 e 4 anos de idade (36%), seguida por crianças entre 5 e 9 anos (30,4%) (1,2). Assim sendo, mesmo com taxas de mortalidade inferiores quando comparadas a população adulta, o acometimento da população pediátrica não é negligenciável sendo primordial a vacinação desta…...
