Escrito por Artur Junio Togneri Ferron| Revisado por Dr. Rodrigo Gibin O processo de envelhecimento humano é universal, inevitável e caracterizado por uma contínua diminuição das funções fisiológicas. A população mundial está envelhecendo e adultos maiores de 60 anos de idade representam um aumento significativo, dobrando para aproximadamente 1,5 bilhões em 2050. Devido a um aumento na expectativa de vida das pessoas maiores de 80 anos de idade, as projeções entre 2019 e 2050 apontam para um ápice de 426 milhões nessa faixa etária(1). Este cenário impacta muitos setores, incluindo saúde, qualidade de vida (social), aposentadoria, cuidados e, o mais importante, é associada a uma carga de incapacidade relacionada a doenças referentes à idade(2). Atualmente é possível distinguir uma variação entre fenótipos populacionais de envelhecimento, sendo, aqueles moldados por padrões de vida/experiências e comportamentos, em particular pela ausência(ou seja, um estilo de vida sedentário) ou presença de atividade física e exercício(3). Neste contexto, os termos “atividade física” e “exercício” devem ser interpretados da seguinte forma: Atividade Física (AF) como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que aumenta significativamente o gasto energético, sem preocupação quanto a intensidade e a duração da sessão(4). O exercício é uma subcategoria de AF planejada, estruturada e repetitiva, na…...
