Escrito por Mellanie Fontes-Dutra| Revisor Dr. Alexandre Barbosa Naime A trajetória da espécie humana pode ser contada por diferentes perspectivas e, uma delas, é a partir das interações com diversos agentes infecciosos. Por muitos anos, antes de termos uma estratégia assertiva na prevenção dessas doenças, a história registrou como populações inteiras sofreram com as doenças causadas por esses agentes infecciosos. O grande divisor de águas aconteceu no século XVIII, com a criação de uma estratégia de imunização ativa pelo médico Edward Jenner, iniciando nossa jornada com as vacinas. Desde então, o mundo acumula uma história de sucesso com as vacinas disponíveis para diversos agentes infecciosos. Segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), “a imunização previne mortes todos os anos em todas as faixas etárias por doenças como difteria, tétano, coqueluche (coqueluche), gripe e sarampo. É uma das intervenções de saúde pública mais bem sucedidas e com melhor relação custo-benefício. No entanto, mais 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação aumentasse”. Desde a criação do Plano Nacional de Imunização (PNI), o Brasil oferece diversas vacinas de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo “uma das estratégias de saúde pública mais bem sucedidas…...