Escrito por Artur Junio Togneri Ferron| Revisado por Dr. Rodrigo Gibin Atualmente muitas discussões tem ganhado repercussão no cenário da prescrição do treinamento de força, respostas agudas e adaptações crônicas, neste contexto, vários questionamentos tem acontecido sobre a relação entre o inchaço muscular “PUMP” e hipertrofia muscular, alguns “especialistas” tem assumido uma postura de ironizar fisiculturistas que abordam esse assunto, no entanto, será que realmente há alguma relação entre o PUMP muscular e a resposta hipertrófica? O treinamento resistido é eficaz na prevenção da atrofia e no aumento da massa muscular, suas respostas adaptativas estão diretamente ligadas as intensidades prescritas, sendo os treinamentos realizados com cargas maiores que 60% de uma repetição máxima (1RM) recomendados para obter o efeito de hipertrofia muscular (1,2). Assim, diferentes mecanismos têm sido descritos para elucidar as vias de sinalização anabólica que levam à hipertrofia muscular esquelética, principalmente aqueles causados por tensão ou danos musculares, em relação a estes mecanismos o estresse metabólico foi relatado como uns dos principais gatilhos das vias de sinalização anabólica, que levam à hipertrofia muscular (3), além disso, a progressão regular de cargas também modula positivamente a sinalização anabólica(4). Após a realização do treinamento de resistência, produtos de estresse metabólico, como o hormônio do…...
