Escrito por Felipe Nelson Mendonça | Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é muito prevalente, cerca de 40% da população mundial apresenta sintomas durante a vida e somente cerca de 60% dos indivíduos com DRGE responderão a terapia com inibidores de bomba de prótons. Uma grande parcela necessitará de outras classes de medicamentos adjuvantes no controle de sintomas. [1] A DRGE apresenta-se com uma vasta gama de sintomas clínicos. A especificidade do diagnóstico clínico é limitado, chegando somente a 40% segundo alguns estudos. A confirmação diagnóstica padrão-ouro se dá pela pHmetria de 24 horas. [1] A sua apresentação clínica pode ser desde sua forma não-erosiva até formas mais graves com estenose péptica e esôfago de Barrett, sendo estes últimos, consideradas complicações da DRGE e dispensam a realização de pHmetria segundo o último consenso de Lyon. [2] Uma vez confirmado o diagnóstico de DRGE, o tratamento inicial é feito com inibidores de bombas de prótons, medidas comportamentais, perda de peso e dieta. Alguns pacientes melhoraram dos sintomas, porém uma parcela grande de pacientes continuarão com sintomas refratários. [1] Nesse sentido, foi desenvolvido uma nova classe de medicamentos em 2015 no Japão que atuam na troca…...