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Opções terapêuticas no Tratamento da Leishmaniose Visceral


Escritor: Arthur Tonani Pereira Cançado RibeiroRevisor: Dr. Alexandre Barbosa Naime Leishmaniose visceral ou calazar é uma infecção do sistema retículo-endotelial humano por parasitos do gênero Leishmania donovani e Leishmania infantum / chagasi, sendo esse último o principal causador da patologia na américa do sul (1) (2). O paciente infectado apresenta desnutrição acentuada com emagrecimento, hepatoesplenomegalia, febre intermitente de longa duração e palidez cutaneomucosa. O principal achado laboratorial consiste em pancitopenia periférica associada a hipergamaglobulinemia (1).  Ademais, como a principal célula infectada é o macrófago, há instalação de uma disfunção imunológica específica expondo o paciente a infecções secundárias bacterianas graves como broncopneumonias, septicemias e disenterias (1).  A abordagem terapêutica antiparasitária deve ser realizada de prontidão, pois em sua ausência a mortalidade da leishmaniose visceral é superior a 90%. Atualmente o maior gargalo para o tratamento na América do Sul consiste na disponibilidade de agentes mais modernos devido ao seu custo elevado (2).  Vale a pena ressaltar que para escolha de tratamento da leishmaniose visceral, em contraste com a leishmaniose tegumentar, não é necessário a identificação da espécie do parasito. Além disso, há relatos de resistência apenas no subcontinente indiano, mais especificamente Nepal e norte da Índia (2).  Os agentes disponíveis para tratamento são:…...

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