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Obstrução ao Fluxo de Saída da Junção Esôfago-Gástrica: Onde estamos?


Escrito por Felipe Nelson Mendonça| Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A Obstrução ao Fluxo de Saída da Junção Esôfago-Gástrica (OFJEG) é uma entidade manométrica reconhecida e frequente nos exames de motilidade digestiva. O seu diagnóstico se dá pelo aumento da Pressão de Relaxamento Integrada (IRP, do inglês) e presença de peristalse conservada, não fechando critérios para acalásia [1]. Essa doença pode ser primária, ainda sem etiologia definida, quando não encontramos nenhum fator obstrutivo visível, e secundária, quando existe algum fator que origine obstrução ao fluxo da junção esôfago-gástrica (JEG), como neoplasias infiltrativas, pós-fundoplicatura cirúrgica, tortuosidade importante do esôfago, compressões extrínsecas e hérnia de hiato volumosas. Devido a tal fato, sempre frente ao diagnóstico firmado de OFJEG, é importante excluir todas causas secundárias de obstrução, correlacionando com a clínica do paciente. [1] Do ponto de vista fisiopatológico, alguns estudos consideram que a doença primária é uma disfunção da inervação inibitória do esfíncter inferior, sendo uma fase inicial da evolução da acalásia. Nos seus marcadores imunológicos e histopatológicos, as doenças se assemelham muito. [2] A relevância clínica de tal diagnóstico ainda é controversa, sendo que alguns pacientes são assintomáticos, enquanto outros, referem disfagia e/ou dor torácica não cardíaca. [3] Algumas casuísticas descrevem que…...

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