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Natalizumabe vs Fingolimode na Esclerose Múltipla Remitente Recorrente Ativa


Escrito por Eduardo Abrão Spínola Rezk| Revisado por Dra. Jessica Caetano Barbosa Esclerose Múltipla Remitente Recorrente As primeiras descrições clínicas da esclerose múltipla são atribuídas a Jean Martin Charcot, famoso neurologista francês do século 19. Charcot lançava em 14 de março de 1868 a primeira publicação correlacionando os achados anatomoclinico e patológicos post mortem em pacientes com a então chamada “esclerose em placas”.(1) Trata-se de uma doença inflamatória desmielinizante imunomediada que afeta o sistema nervoso central, mais frequente em pacientes jovens e em mulheres (2,3:1).(2) A forma remitente recorrente é a apresentação mais prevalente da esclerose múltipla. É caracterizada pela incidência de surtos com alterações neurológicas diversas, a depender da região do SNC acometida, seguida da recuperação do déficit. Dentre os acometimentos mais comuns estão alterações da movimentação ocular e acuidade visual unilaterais, síndromes cerebelares, de tronco encefálico e mielites transversas parciais. (3)  Nesta forma existe mínima progressão da doença entre os surtos. Entretanto a remissão dos sintomas pode ser parcial, deixando sequelas residuais que se somam ao longo do curso da doença.  A recuperação dos surtos está associada a uma capacidade do SNC de remielinização dos neurônios acometidos. Este fenômeno depende de certa reserva do tecido neuronal, que com o passar…...

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