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Imunização passiva na prevenção da Covid-19: uso do Tixagevimabe + Cilgavimabe


Escrito por Flávio P. Brandt| Revisor Dr. Alexandre Barbosa Naime Desde o surgimento da Covid-19, diversas alternativas terapêuticas e preventivas contra o SARS-CoV-2 têm surgido.1 A vacinação teve, e ainda tem, papel central na contenção da pandemia, no entanto, para diversos grupos de pessoas, como imunossuprimidos e aqueles que não foram ou não puderam ser vacinados, os riscos de desenvolvimento de formas graves da doença ainda são bastante significativos.2 Nesse contexto, o uso de anticorpos monoclonais, como é o caso do Evusheld® (Tixagevimabe + Cilgavimabe), surgiu como opção de profilaxia pré-exposição contra a infecção causada pelo SARS-CoV-2.2 No início de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou seu uso emergencial no Brasil com indicação profilática, sendo a primeira medicação contra a Covid-19 autorizada no país com essa finalidade.3,4 Internacionalmente, já contava com autorização para uso emergencial em diversos países, como Estados Unidos, França, Itália e Israel.4  Desenvolvido pela empresa farmacêutica AstraZeneca, o Evusheld® consiste na combinação de 2 anticorpos monoclonais humanos recombinantes que têm como alvo a proteína Spike (S) do SARS-CoV-2, bloqueando sua ligação aos seus receptores presentes na membrana das células-alvo humanas, impedindo a entrada do vírus na célula e consequente estabelecimento da infecção.3 Esses anticorpos se ligam a…...

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