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Hepatite B e imunossupressão: como conduzir?


Escrito por Mariana Magalhaes Alves Rocca| Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende A infecção pelo vírus da Hepatite B ( HBV) é uma importante questão de saúde global, visto que aproximadamente um terço da população mundial apresenta infecção crônica pelo vírus ou já apresentou contato prévio com o mesmo. Os indivíduos com doença crônica na maioria das vezes são assintomáticos e geralmente apresentam provas de função hepática normais. Indivíduos HBsAg negativo e anti-HBC positivo, demonstram contato prévio com o vírus e nessa situação a carga viral do vírus B (HBV DNA) deve ser verificada, para excluir casos de infecção oculta1.    Mesmo nas pessoas com recuperação sorológica, o HBV pode ser identificado nos hepatócitos2, pois ao entrar em seu núcleo, o HBV-DNA se modificada, tornando-se DNA covalentemente fechado que atua como um modelo de transcrição e pode persistir indefinidamente, sendo a fonte de reativação da doença no futuro1,2. Dessa forma, a infecção crônica ou a exposição prévia são fatores de risco para a reativação da doença. O controle da replicação do HBV é feito por linfócitos T helper CD4+, linfócitos citotóxicos CD8+ e citocinas. Assim, uma queda de imunidade do hospedeiro, como por exemplo, durante terapia imunossupressora, permite um ambiente de replicação…...

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