Escritora Stephanie Valentini Ferreira Proença | Revisor Dr. Alexandre Naime Barbosa O uso indiscriminado de antimicrobianos tem gerado um problema de preocupação global: a resistência antimicrobiana. Cada vez mais cepas bacterianas resistentes, provenientes inclusive de comunidade, têm preocupado pesquisadores e especialistas e engajado os mesmos na procura de novas soluções e tratamentos. A necessidade de novos agentes antibacterianos levou a criação de uma nova fluoroquinolona (FQ), a DELAFLOXACINA 1, com uma estrutura única que potencializa atividade antibacteriana em ambientes ácidos. Devido sua estrutura química única conferindo novas propriedades em relação a outras FQs e seu amplo espectro de atividade contra bactérias gram-positias (incluindo Staphylococcus aureus resistentes a meticilina – MRSA) e patógenos gram-negativos, a Delafloxacino é uma opção emergente para tratamentos clínicos, principalmente para Infecções de pele e Partes Moles (IPPMs) em pacientes adultos, oferecendo apresentação tanto oral quanto intravenosa1. As IPPM são infecções que envolvem múltiplos agentes bacterianos e potencialmente fatais, visto o grau de envolvimento tecidual presente no processo infeccioso de cada paciente (pele, tecido subcutâneo, fáscia e até mesmo músculo). Quanto mais extensa e profunda a infecção, maior a morbimortalidade2. Os agentes mais comuns são o Staphylococcus aureus e Streptococcus spp., porém, é importante ressaltar que outras bactérias…...