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Avanços no diagnóstico e tratamento da Acalásia Idiopática


Escritor Felipe Nelson MendonçaRevisora Dra. Rosamar E. F. Rezende A acalásia é uma doença motora primária do esôfago rara, porém ainda subdiagnosticada em algumas regiões do mundo. Sua prevalência, segundo estudos, é aproximada em 10 a 15,7 casos para cada 100.000 habitantes. A doença ocorre por perda da inervação do plexo mioentérico, sobretudo dos gânglios inibitórios, gerando disfunção no relaxamento do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e aperistalse do corpo do esôfago. Como consequência, há repercussões clínicas como disfagia, perda ponderal, regurgitação e dor torácica [1][2].  A fisiopatologia ainda é desconhecida, porém, há hipóteses que relacionam com infecções virais prévias, como do herpes simples tipo 1, doenças autoimunes, fatores genéticos e até relacionados a uso de medicamentos [1][2].  Inicialmente, o diagnóstico da acalásia baseava-se nos sintomas clínicos associados a manometria esofágica convencional e na radiografia contrastada de esôfago. Apesar desses métodos oferecerem ainda uma grande valia no diagnóstico da doença e serem suficientes para a imensa maioria dos casos, desde 1991, o grupo de Ray Clouse, aperfeiçoou o aparelho com aumento do número e aproximação de sensores da sonda [3]. Criava-se então a chamada manometria esofágica de alta resolução. Com o advento desse aparelho, os avanços mais recentes foram a melhoria…...

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