Novas recomendações para o tratamento da colite pseudomembranosa


Recente estudo divulgado em 2020 avaliou o tratamento da colite pseudomembranosa e sua eficácia em comparação a outros métodos de tratamento. O estudo teve o objetivo de verificar a necessidade de revisão de literatura e destacar as evidências mais promissoras no contexto atual. Metronidazol perde relevância O levantamento constatou que, para os casos leves e moderados de colite pseudomembranosa, a antiga recomendação de metronidazol está “associada a maior falha terapêutica”. A norma mais antiga recomenda o uso de metronidazol como primeira escolha de terapia, porém seus resultados mostraram menos eficiência em relação a outras abordagens para casos leves e moderados. Vancomicina e fidaxomicina para casos graves Já para os casos mais severos, por exemplo, que apresentam leucocitose ou creatinina elevada, o receituário de vancomicina e fidaxomicina durante 14 dias manteve taxa de efetividade e bom quadro de evolução. Para os casos específicos de colite fulminante, isto é, choque, hipotensão ou/e íleo paralítico, o tratamento da colite pseudomembranosa mais adequado revelou-se a aplicação de vancomicina via sonda nasogástrica, ou consumo via oral, em conjunto à aplicação de metronidazol por via endovenosa. Transplante de microbiota fecal é promissor Um tratamento da colite pseudomembranosa que se mostrou promissor nesse estudo é o Transplante…...