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Regimes Curtos e Modificados para Tratamento da Tuberculose Resistente à Rifampicina Mostram Alta Eficácia


O tratamento da tuberculose resistente à rifampicina (TB-RR) é um dos maiores desafios globais, com aproximadamente 410 mil casos registrados anualmente. Antes de 2012, os regimes de tratamento eram longos, durando 18 meses ou mais, com uma taxa de sucesso em torno de 50%. Com a introdução de regimes curtos padronizados, houve uma melhora significativa, alcançando 65% de sucesso em 2020. Um estudo recente avaliou a eficácia de três regimes modificados, administrados por 9 meses e compostos por bedaquilina, linezolida, levofloxacino, clofazimina e outros medicamentos dependendo da idade e resistência dos pacientes. Os resultados foram impressionantes, com 83% de sucesso no tratamento e apenas 1% de recaídas em 12 meses de acompanhamento após o tratamento. Esses resultados superam significativamente as taxas de sucesso anteriores, especialmente em regiões como a Europa Oriental, onde os índices de cura eram ainda mais baixos. No entanto, há preocupações com o surgimento de resistência à bedaquilina, que tem aumentado em várias regiões. A sustentabilidade desses regimes a longo prazo dependerá de estratégias eficazes para prevenir a resistência e melhorar o acesso a testes rápidos de suscetibilidade a medicamentos. Fonte: Decroo, T., Mesic, A., Decuyper, I. (2024). Longevity of modified standard short treatment regimens for rifampicin-resistant…...

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