Artigo

O papel da terapia imunobiológica no tratamento das doença inflamatórias


Escrito por Marina Guedes de Souza| Revisado por Dra. Rosamar E. F. Rezende Nas últimas duas décadas, o tratamento das doenças inflamatórias intestinais, representado pela retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC), tem mudado dramaticamente após o advento da terapia biológica.¹ Os agentes biológicos são classes de substâncias fabricadas de um organismo vivo ou por terapia recombinante, que inclui peptídeos, anticorpos monoclonais e proteínas que se ligam a ácidos nucleicos. Eles manipulam moléculas chave envolvidas na indução e manutenção da inflamação intestinal. São drogas de custo elevado e que possuem potenciais efeitos adversos, porém têm eficácia elevada em reduzir a inflamação refratária, a taxa de intervenções cirúrgicas e as complicações a longo prazo.²    Atualmente dispomos de três classes de biológicos e uma pequena molécula. Dentre eles, tem-se os anti-TNF alfa, protótipo do grupo, representados pelo infliximabe, adalimumabe, golimumabe e certolizumabe. No grupo das anti-integrinas, o vedolizumabe é seu único integrante em uso atualmente. Assim como o ustequinumabe é o único membro das anti-interleucinas. Como classe mais recente, não considerado imunobiológico, mas estudado em conjunto com esses, tem-se a pequena molécula tofacitinibe.³   Os anti-TNF, em especial o infliximabe, são drogas de rápido início de ação, até mesmo em dias, e que…...

Próximo Artigo

Prescrição do exercício físico no emagrecimento