A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em todo o mundo, afetando aproximadamente 7 milhões de pessoas somente nos EUA. As terapias atuais oferecem benefícios limitados e não modificam substancialmente a doença, destacando a necessidade urgente de novas opções de tratamento que sejam mais eficazes e seguras. Os pesquisadores liderados por Jerold Chun, MD, PhD, focaram no fenômeno da recombinação genética somática dependente da transcriptase reversa, que pode promover a doença de Alzheimer. A transcriptase reversa, uma enzima capaz de converter RNA em DNA, tem sido associada a várias desordens cerebrais e é um alvo farmacológico no tratamento do HIV. Neste estudo, Chun e sua equipe analisaram registros médicos de mais de 225.000 pessoas, incluindo cerca de 80.000 indivíduos com HIV e mais de 60 anos. Entre os participantes, mais de 46.000 haviam tomado inibidores da transcriptase reversa. A análise revelou que esses indivíduos apresentaram uma redução significativa na incidência e frequência da doença de Alzheimer. Discussão e Implicações Práticas: Esses resultados sugerem que os inibidores da transcriptase reversa, já aprovados pela FDA para o tratamento do HIV e hepatite B, podem ser uma opção terapêutica viável para a doença de Alzheimer. Isso é particularmente promissor,…...