Introdução A estabilidade da microbiota intestinal adulta desempenha um papel essencial na saúde humana, proporcionando diversidade microbiana e funções metabólicas ricas. No entanto, fatores externos podem desestabilizar esse ecossistema, promovendo a disbiose intestinal. Um estudo recente destacou a influência de micro-organismos transitórios, em oposição às espécies colonizadoras persistentes, na dinâmica microbiana do intestino. Principais Descobertas O estudo longitudinal, conduzido na Suécia, investigou dados metagenômicos de 86 indivíduos saudáveis durante um ano. Foram identificados dois grupos principais de micro-organismos: Espécies Colonizadoras Persistentes (PCS): Contribuem para a estabilidade e riqueza do microbioma. Espécies Colonizadoras Transitórias (TCS): Associadas à instabilidade e potencial disbiose. As TCS apresentaram maior prevalência em condições de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e cirrose hepática. Já as PCS, com funções metabólicas básicas e produção de ácidos graxos de cadeia curta, favorecem a saúde intestinal. Impactos Funcionais As PCS mostraram-se envolvidas em: Produção de metabólitos benéficos, como ácidos graxos de cadeia curta. Processos metabólicos essenciais que mantêm a homeostase energética. Por outro lado, as TCS estão ligadas a: Degradação de xenobióticos e secreção de fatores de virulência. Produção de compostos tóxicos, como ácido pelargônico, associado a inflamações. Conexões com Doenças As TCS aparecem mais frequentemente em condições…...
