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A conexão intestino cérebro na depressão: as multi-ômicas podem ser o caminho?


A depressão é uma das principais causas de incapacidade no mundo, afetando mais de 350 milhões de pessoas. Apesar de sua alta prevalência, a descoberta de biomarcadores para diagnosticar e tratar a depressão de maneira mais precisa ainda enfrenta grandes desafios. No entanto, pesquisas recentes estão avançando na compreensão da relação entre o microbioma intestinal e a saúde mental, sugerindo que essa conexão pode ser crucial para novas abordagens terapêuticas. O eixo intestino-cérebro e a depressão Estudos já demonstraram que o microbioma intestinal está diretamente relacionado à saúde mental, influenciando sintomas como ansiedade, qualidade do sono e até mesmo o prazer de viver (anhedonia). Entretanto, os mecanismos biológicos específicos que explicam essa relação ainda são pouco compreendidos. É aqui que entra a abordagem multi-ômica, que promete trazer novos insights sobre como o microbioma e o corpo humano interagem para influenciar a depressão. O que são abordagens multi-ômicas? As tecnologias "ômicas" incluem ferramentas que analisam grandes volumes de dados biológicos, como genômica, transcriptômica, proteômica e metabolômica. Elas ajudam a entender melhor os processos moleculares envolvidos em várias doenças, incluindo a depressão. Quando essas análises são combinadas com o estudo do microbioma (bacterioma, viroma, micobioma, entre outros), é possível criar um panorama…...

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