A insuficiência respiratória é uma complicação aguda, que ameaça a vida, sobretudo no atual contexto da pandemia de COVID-19. Contudo, a ventilação não invasiva por Helmet (termo originário do inglês, significando “capacete”, em tradução livre) pode ser uma excelente forma de atenuar alguns aspectos dessa situação. Para que isso seja possível, diversas abordagens têm sido aplicadas, visando auxiliar os pacientes com hipoxemia. Posto que a interface Helmet possibilita períodos mais longos de terapia com elevados níveis de PEEP (Pressão Expiratória Positiva Final), ela é essencial para aprimorar a oxigenação e prevenir injúrias pulmonares. O desenvolvimento da ventilação mecânica A VM (Ventilação Mecânica) é indispensável para manter a vida em condições de insuficiência respiratória grave. Todavia, encontramos suas origens no século XVI, a partir das descrições de Vesalius, na obra “De Humani Corporis Fabrica”. Sobretudo, os ventiladores de pressão foram desenvolvidos no último quarto do século XIX, ao passo que a ventilação mecânica invasiva surgiu, tal como conhecemos, no contexto da pandemia dinamarquesa de poliomielite, no ano de 1952. Anteriormente, Bjorn Ibsen, anestesista, utilizou ventilação manual e traqueostomia em pacientes que apresentavam as formas mais graves da doença. Dessa maneira, ele reduziu a letalidade de tal condição, em pessoas com paralisia…...