Um assunto ganhou as manchetes dos principais portais de notícias do Brasil na manhã de sexta-feira, 12 de março: "Anvisa aprova o uso de Remdesivir". O medicamento é o primeiro que se mostrou eficaz para tratamento da COVID-19 em quadros específicos da doença, inclusive com indicação em bula. Mas, ao mesmo tempo em que a Anvisa aprova o uso de Remdesivir, a agência e especialistas na área médica fazem um alerta: o remédio não cura nem previne a COVID-19. O medicamento é, isso sim, um auxiliar eficaz no tratamento da doença. Além disso, seu uso deve ser restrito a hospitais, sob observação de médicos e em casos específicos. Ao autorizar que se use a medicação de forma emergencial, a Anvisa repete a decisão de mais de 50 países do mundo todo que já liberaram o uso do remédio para tratar a doença. O registro definitivo ainda depende de análise mais profunda em estudos a serem feitos no Brasil. A agência, contudo, autorizou seu uso como alternativa para tentar diminuir a superlotação de hospitais. Como atua o medicamento Remdesivir? Uma das dificuldades de se tratar a COVID-19 é que o vírus causador da doença é um vírus de RNA. Assim, ele…...