Recentemente, a Universidade Federal Fluminense publicou um importante estudo acerca de pacientes com úlceras de perna em atendimento ambulatorial. Essa iniciativa adquire maior importância quando consideramos que tais enfermidades – que ocorrem devido à má circulação do sangue nos membros inferiores – respondem por 8 entre 10 feridas que acometem as pernas. Contudo, devido à elevação da pressão nas veias, o sangue permanece estagnado em uma determinada região. Semelhantemente, com a pele já fragilizada, quaisquer pequenos traumas tendem a resultar em lesão, evoluindo para condições crônicas. Ademais, essa condição é comum em indivíduos que possuem varizes, mas que, há anos, não buscam por tratamento capaz de normalizar essa pressão. Ainda que esse tipo de lesão acometa, prioritariamente, pessoas que ficam muito tempo sentadas ou em pé, ela também ocorre em fumantes, obesos e sedentários. Implicações negativas aos serviços de saúde Diante das alterações nos perfis demográficos e epidemiológicos da população (bem como a elevação na expectativa de vida), é possível prever um substancial aumento na quantidade de pessoas portadoras de enfermidades decorrentes do envelhecimento (doenças crônico-degenerativas). Além disso, se considerarmos o consequente acréscimo no número de pessoas com lesões secundárias e comorbidades (tais como neoplasias, obesidade, hipertensão arterial sistêmica e…...
