Diante da ideia de que a cloroquina é uma solução eficiente para o tratamento dos pacientes com a COVID-19, tanto esse medicamento quanto a hidroxicloroquina (um derivado de menor toxidade) converteram-se em uma espécie de “arma ideológica”. Entretanto, a falta de estudos conclusivos não impede o seu uso em prol de determinados interesses políticos. Conforme o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem enfaticamente defendido o tratamento com essas substâncias, a militância contrária e a favorável ao seu governo movimentam-se nas redes sociais sobre o tema. Enquanto isso, a utilização desses medicamentos permanece sendo uma das principais divergências entre o presidente e o Ministério da Saúde. A saída de Nelson Teich Isto é evidenciado pelo pedido de exoneração do ex-ministro da pasta, Nelson Teich, ocorrido no dia 15 de maio. Certamente, a nota divulgada pela pasta à imprensa e os pronunciamentos ulteriores de Teich deixaram transparecer a discordância com o chefe do Poder Executivo. Enfim, Teich manteve-se no cargo por menos de 30 dias, substituindo Luiz Henrique Mandetta. Do mesmo modo, este tinha profundas divergências com o presidente Bolsonaro acerca do uso da cloroquina e na condução das medidas governamentais para lidar com a crise da COVID-19. Assim como um dos…...