A Síndrome Congênita pelo Zika vírus é um estudo tão recente quanto o próprio estudo e monitoramento das ocorrências do vírus no Brasil. Porém, importante para compreender características como: a gama de alcance dos defeitos congênitos, janela de tempo entre manifestação de causa e efeito, e as relações. A microcefalia fetal ou pós-natal ligada ao Zika vírus tem sido estudada diretamente desde o ano 2015, no qual se definiu a microcefalia como perímetro cefálico menor que dois ou mais desvios-padrão do que a referência para o sexo, idade ou tempo de gestação. Neste período, casos como o de duas crianças na Paraíba com o vírus no líquido amniótico, e demonstrando microcefalia na ultrassonografia fetal, registraram a relação. A partir do monitoramento, para o período iniciado em novembro de 2015 e concluído em novembro de 2016, reportaram-se 2.366 casos de microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, relacionado à infecção pelo Zika vírus. O maior percentual pertenceu à região Nordeste (76,24%) e o menor ocorreu na região Sul (1,14%). Os maiores números de casos por Estado foram no Nordeste: Bahia (18,30%), Pernambuco (17,24%) e Paraíba (8,07%). Antecedentes do Zika vírus Registrou-se o Zika vírus inicialmente na África Oriental, na floresta Zika,…...