Excesso de mortes por causas respiratórias nos 6 primeiros meses de COVID-19


Um estudo publicado no Caderno de Saúde Pública avaliou o excesso de mortes por causas respiratórias nos 6 primeiros meses de COVID-19, em adultos com idade igual ou superior a 20 anos, em oito metrópoles regionais Brasileiras. Em janeiro de 2021, a OMS relatou o registro de aproximadamente 100 milhões de casos de COVID-19 pelo mundo, tendo a marca dos mortos um alcance de 2,2 milhões. No Brasil, no mesmo período, contava-se 220 mil mortes. Neste ponto, era apenas superado pelos EUA, como assim continua. Na declaração de óbito (DO), como documento de registro de causa mortis, para o caso de doença pela COVID-19, recomenda-se que se reporte como causa básica a COVID-19. Inclusive, devendo a suspeita clínica sem resultados de laboratório vir a ser declarada como suspeita de COVID-19. Com o excesso de mortes num cenário tão amplo e variado, suscitam-se análises de filtro, sendo as causas respiratórias um enfoque importante, também por tratarem dos quadros mais gravosos entre infectados, onde predominam os registros de mortes. O objetivo é chegar à maior clareza estatística, que, num estudo publicado no Caderno de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, a partir das mortes com quadros respiratórios, pretende dar enfoque avaliativo a este…...