Esgotamento dos médicos que atuam no combate à COVID-19 é preocupante


É fato: o esgotamento dos médicos na crise do coronavírus que se arrasta para o segundo ano seguido, e sinaliza se estender para um terceiro, faz a classe viver uma pandemia em paralelo. Uma pandemia caracterizada por esgotar física e emocionalmente os profissionais da saúde. Não só pelas longas horas de jornada lutando para manter pacientes respirando e que não param de chegar, mas por conviver com perdas próximas. A categoria, sem dúvida, foi uma das maiores vítimas do vírus da COVID-19. A taxa de infecção desses profissionais é de 7,3% contra 5% da população em geral. Até 1º de março, morreram quase mil profissionais da saúde, segundo o Ministério da Saúde. Porém, levantamentos do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) indicam uma possível subnotificação. Por essa conta, a média de óbitos de profissionais da saúde é de 1,3 ao dia. E o que certamente é preocupante: parece que esse cenário não irá mudar tão cedo. Esgotamento dos médicos: a receita do caos Certamente, são vários fatores que se somam para levar ao quadro de esgotamento enfrentado pela categoria médica no país inteiro. A perda de colegas e familiares, seja por compartilhar a mesma…...